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CREMERJ promove manifestação no Orêncio de Freitas

30/08/2011

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O CREMERJ promoveu na terça-feira, 30, um ato público em frente ao Hospital Municipal Orêncio de Freitas, em Niterói, para defender a unidade, ameaçada de fechamento por falta de verbas e de recursos humanos. A manifestação tinha como objetivo cobrar das autoridades soluções para o descaso em que se encontra a unidade. A Presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo; e os Conselheiros Guilherme Eurico Bastos, Edgar Costa, Armindo Fernando Costa, Vera Fonseca, Sergio Albieri, Erika Reis, Alkamir Issa e Pablo Vazquez estavam presentes.

Também participaram da manifestação Glauco Barbieri, presidente da Associação Médica Fluminense (AMF); Rafaela Leal, da Associação de Médicos Residentes do Estado do Rio de Janeiro (Amererj); Sebastião Souza, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev); os vereadores de Niterói João Gustavo, Renatinho (presidente e vice-presidente da Comissão de Saúde e Desenvolvimento Social da Câmara, respectivamente) e Valdeck; os deputados estaduais Felipe Peixoto e Enfermeira Rejane; o secretário municipal de saúde de Niterói, Euclides Bueno Neto; representantes da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Acamerj) e do Sindicato dos Médicos de Niterói, médicos e demais profissionais de saúde do hospital e membros da comunidade.

Depois de explicar à população os motivos do protesto, Márcia Rosa solicitou que todos os médicos presentes erguessem os braços e fizessem novamente o Juramento de Hipócrates.

Referência nacional em cirurgia geral e na formação de médicos nessa especialidade, o Orêncio de Freitas vem registrando queda no volume de atendimento à população. Em 1993, quando foi municipalizado, realizava mais de 60 mil consultas ambulatoriais; no ano passado, foram feitas 7 mil. Dos 82 leitos da unidade, só 30 estão em funcionamento. E pela primeira vez, em 34 anos, o hospital não poderá oferecer vagas de residência médica, prejudicando a formação de novos cirurgiões.

“O Orêncio sempre foi considerado um dos maiores hospitais do país na área de cirurgia geral e hoje está completamente sucateado. Nós não vamos permitir esse desmonte. Cabe a nós, médicos e funcionários, e à população exigir que os problemas desse hospital sejam resolvidos pelas autoridades – federais, estaduais e municipais”, ressaltou a Presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo.

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