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CREMERJ e SBCP endossam diretrizes para implantes

24/01/2012


Em reunião na noite de segunda-feira, 23, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) endossaram as diretrizes técnicas do Ministério da Saúde para o tratamento de pacientes portadores de implantes mamários das marcas PIP e Rofil.

Para as entidades, somente as próteses rompidas devem ser trocadas e sem caráter de urgência. A ruptura do implante é diagnosticada por exame de imagem, e não representam riscos de complicações graves para a saúde, de acordo com levantamento realizado pelo FDA, órgão do ministério da saúde dos Estados Unidos.

Já próteses sem ruptura não devem ser substituídas, uma vez que não expõem os pacientes a nenhum risco. O CREMERJ e a SBCP recomendam que portadores desses implantes façam uma avaliação periódica a cada seis meses, e reforçam que nenhuma cirurgia é isenta de risco.

“O CREMERJ e a SBCP ressaltam que não há motivo para pânico, e que os médicos estão à disposição dos pacientes para informá-los sobre qualquer dúvida a respeito dos implantes”, observa a presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo.

Durante a reunião, a comissão de silicone da SBCP citou dados do estudo “Update on the Safety of Silicone Gel-Filled Breast Implants, realizado pelo FDA. A análise conclui que implantes mamários apresentam as condições adequadas de segurança, desde que observem procedimentos recomendados pelas entidades médicas, e que não há nenhuma relação entre próteses de silicone e enfermidades como câncer de mama e outras similares.