Conselho fiscaliza a maternidade Alzira Reis
03/04/2012
A Comissão de Fiscalização do CREMERJ esteve na Maternidade Municipal Alzira Reis, no dia 23 de março, para verificar denúncia feita pelo corpo clínico da unidade sobre as condições de trabalho, as estruturas e a falta de materiais e equipamentos.
Segundo os médicos, a maternidade, que realiza 150 partos mensalmente e oferece 18 leitos, não possui laboratório. Os exames são realizados no Hospital Municipal Carlos Tortelly e os resultados demoram, em média, 24 horas. A farmácia só funciona de segunda a sexta e não dispõe de todos os medicamentos.
Também não há UTI neonatal e nem adulta e, quando existem vagas, os pacientes são transferidos para o Hospital Getúlio Vargas e para o Hospital Universitário Antônio Pedro. Pela Central de Regulação do Estado, a transferência para uma vaga demora até 15 horas.
A Comissão verificou que não existe manutenção nos equipamentos. Os berços aquecidos, as luzes do centro cirúrgico, os aparelhos de cardiotocografia e os oxímetros de pulso não estão em completo funcionamento.
As equipes são compostas por três obstetras, um pediatra e um anestesista. Contudo, na terça-feira de manhã e na sexta-feira à noite, só dois obstetras atendem. Além disso, mais da metade dos médicos são contratados por RPA e recebem salário maior do que o dos estatutários pela mesma jornada de trabalho.
A unidade não tem ambulância com equipe própria para remoções. Nos casos de emergência, o serviço é feito pelo Samu ou pelos bombeiros, que nem sempre disponibilizam médicos e, por isso, um plantonista é obrigado a acompanhar o paciente durante a remoção.
“A situação da maternidade é precária. Os médicos precisam de condições dignas de trabalho. Os plantonistas dividem uma pequena sala para descanso, onde o banheiro é misto e as camas são insuficientes para todos. É importante que além de um serviço de qualidade à população, o médico seja valorizado”, disse o diretor de Sede e Representações do CREMERJ, Nelson Nahon.
Após a visita, a Comissão de Fiscalização foi recebida pela diretora geral e técnica da Maternidade Municipal Alzira Reis, Adriana Cersosimo, e pela coordenadora da obstetrícia, Ana Cristina.
Participaram da fiscalização o representante da seccional de Niterói, Maurílio Pereira, e membros da Comissão de Saúde Pública do CREMERJ.
Segundo os médicos, a maternidade, que realiza 150 partos mensalmente e oferece 18 leitos, não possui laboratório. Os exames são realizados no Hospital Municipal Carlos Tortelly e os resultados demoram, em média, 24 horas. A farmácia só funciona de segunda a sexta e não dispõe de todos os medicamentos.
Também não há UTI neonatal e nem adulta e, quando existem vagas, os pacientes são transferidos para o Hospital Getúlio Vargas e para o Hospital Universitário Antônio Pedro. Pela Central de Regulação do Estado, a transferência para uma vaga demora até 15 horas.
A Comissão verificou que não existe manutenção nos equipamentos. Os berços aquecidos, as luzes do centro cirúrgico, os aparelhos de cardiotocografia e os oxímetros de pulso não estão em completo funcionamento.
As equipes são compostas por três obstetras, um pediatra e um anestesista. Contudo, na terça-feira de manhã e na sexta-feira à noite, só dois obstetras atendem. Além disso, mais da metade dos médicos são contratados por RPA e recebem salário maior do que o dos estatutários pela mesma jornada de trabalho.
A unidade não tem ambulância com equipe própria para remoções. Nos casos de emergência, o serviço é feito pelo Samu ou pelos bombeiros, que nem sempre disponibilizam médicos e, por isso, um plantonista é obrigado a acompanhar o paciente durante a remoção.
“A situação da maternidade é precária. Os médicos precisam de condições dignas de trabalho. Os plantonistas dividem uma pequena sala para descanso, onde o banheiro é misto e as camas são insuficientes para todos. É importante que além de um serviço de qualidade à população, o médico seja valorizado”, disse o diretor de Sede e Representações do CREMERJ, Nelson Nahon.
Após a visita, a Comissão de Fiscalização foi recebida pela diretora geral e técnica da Maternidade Municipal Alzira Reis, Adriana Cersosimo, e pela coordenadora da obstetrícia, Ana Cristina.
Participaram da fiscalização o representante da seccional de Niterói, Maurílio Pereira, e membros da Comissão de Saúde Pública do CREMERJ.