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Eduardo Paes participa de plenária no CREMERJ

12/09/2012

O candidato e atual prefeito Eduardo Paes, do PMDB, participou de plenária do CREMERJ nesta terça, 11, a terceira com os candidatos. Paes fez uma longa explanação sobre a saúde em sua gestão e ouviu perguntas sobre temas como equiparação salarial e formas de contratação de recursos humanos, entre outras demandas. A mesa foi moderada pela presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo, que cumprimentou os conselheiros, representantes de sociedades de especialidade e demais médicos presentes.

Paes foi questionado em diversos momentos sobre terceirizações das unidades de saúde e a equiparação salarial entre concursados e contratados. O candidato respondeu que não tem como abandonar o que chama de “gestão compartilhada” em unidades de atenção básica. Paes tem como objetivo estender o Programa de Saúde da Família para 50% da população, atualmente na faixa dos 40%. Para as grandes unidades, no entanto, o candidato afirmou que não cabe ter modelos híbridos de vinculação, e, se reeleito, analisa empregar a contratação de recursos humanos por fundação pública.

“Posso dizer que todos os médicos contratados pela prefeitura têm carteira assinada. Organizamos um concurso, que foi mal sucedido pela baixa remuneração oferecida. Já tivemos boas e más experiências com gestão privada, por isso há um limite de unidades por organizações sociais. Nosso maior desafio é equilibrar a ‘mistura’ entre celetistas e estatutários. Temos que terminar com esse conflito salarial”, analisou Paes durante sua apresentação inicial.  

O candidato recebeu documento com uma série de pleitos do CREMERJ, incluindo a criação de mais leitos de retaguarda, contratação de cirurgiões pediatras e a criação do serviço de verificação de óbitos. Respondendo a perguntas dos conselheiros Pablo Vazquez e Sidnei Ferreira, Paes falou sobre o Hospital da Piedade, avaliando que a situação da unidade “avançou, mas não está onde queremos”, e sobre as possibilidades de aumento das vagas para residência médica e de remuneração para os médicos preceptores de residentes, que foram bem recebidas. A respeito do projeto de lei com alterações na cobrança de Imposto sobre Serviços (ISS) para médicos que trabalham como pessoa jurídica uniprofissional, ele prometeu que será encaminhado à Câmara dos Vereadores após as eleições, “assim que possível”. 

Também foram abordados assuntos como as casas de parto, para o qual o candidato não tem opinião formada, e a possibilidade de remuneração para os médicos preceptores de residentes, que foi bem recebida. Em sua última participação, Márcia Rosa criticou o uso de protocolos para atendimento por enfermeiros, usados em UPAs, o que não possui respaldo técnico-científico.

“Gosto de deixar claro que o CREMERJ está sempre aberto ao diálogo. O Conselho conta com 47 Câmaras Técnicas, Comissões e Grupos de Trabalho que podem ser consultadas pela prefeitura. Criticamos quando é necessário, mas nosso interesse maior é uma saúde pública de qualidade”, finalizou a presidente Márcia Rosa de Araujo.

Além de Márcia Rosa, a mesa foi composta pelos conselheiros Vera Fonseca, Erika Monteiro Reis, Pablo Vazquez, Nelson Nahon, Armindo da Costa, Serafim Borges, Sergio Albieri e Marília de Abreu, com presença da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).