Crise nos hospitais federais do Rio leva lideranças a Brasília
14/02/2014
A crise dos hospitais federais do Rio de Janeiro levou representantes do CREMERJ, da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ) e do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ) a Brasília, nessa quarta-feira, 12. Eles foram recebidos pelos representantes do Ministério da Saúde Adail Rollo e Fausto Pereira dos Santos.
“A situação das emergências das unidades federais é de caos absurdo. Mas os hospitais Cardoso Fontes, Andaraí e de Bonsucesso são os mais críticos”, relatou o conselheiro Nelson Nahon. Ele também aproveitou o encontro para entregar ao ministério um relatório das fiscalizações que o CREMERJ fez nesses hospitais.
Emergências improvisadas, número insuficiente de leitos, falta de recursos humanos, contratações temporárias, desativação de salas de centros cirúrgicos e a consequente redução de cirurgias, deficiência de diversos insumos são alguns entre os vários problemas apontados.
O Estado vive uma greve de servidores que atinge oito unidades da rede federal do Rio de Janeiro. “Hoje, no Rio, há uma crise de recursos humanos gravíssima. Precisamos diminuir as áreas de conflito entre servidores”, explicou Jorge Darze, do Sinmed-RJ.
Fausto Pereira dos Santos se comprometeu a trabalhar para deixar o Ministério da Saúde e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão afinados para que se chegue a uma solução para as questões de gestão de recursos humanos. “A instalação de uma mesa provisória no Rio de Janeiro a partir de amanhã vai ajudar a enfrentarmos a equação das mudanças que têm que ser feitas no sistema e avançarmos numa relação de negociação para os passos necessários”, disse.
Além de Nelson Nahon e Jorge Darze, também participaram do encontro Geraldo Ferreira e Mario Antonio Ferrari (ambos da Fenam), e Lúcia Pádua e Christiane Gerardo Neves, do Sindsprev-RJ.