Into amplia a comissão de greve
30/04/2014
Dando continuidade ao movimento no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), médicos da unidade realizaram uma assembleia, em 16 de abril, para fazer um balanço da greve no hospital e traçar os próximos passos. A reunião contou com a participação do CREMERJ e do Sinmed-RJ.
No encontro, os colegas decidiram ampliar a comissão de greve, com representantes da pediatria, oncologia e ortopedia. Ficou acordado ainda que será mantida, até a próxima assembleia, a decisão de realizar, no máximo, apenas 20 cirurgias por dia, seguindo os critérios de urgência e emergência.
O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, observou que o movimento já pode comemorar duas vitórias. A primeira é o ato público realizado na Cinelândia, em 7 de abril – “um momento histórico que reuniu cerca de 500 pessoas, mobilizando médicos veteranos e também os colegas mais jovens”. A segunda foi a abertura de uma porta de negociação com o Ministério da Saúde, sobre o pagamento da gratificação de desempenho.
"Estamos pressionando os parlamentares para que agendem uma nova reunião com os ministérios da Saúde e do Planejamento. Porém, desta vez, vamos exigir uma proposta concreta, com data marcada para passar a vigorar, que será discutida em assembleia com a classe médica", afirmou Sidnei Ferreira.
As reivindicações que fazem parte da espinha dorsal do movimento – tais como concurso público, condições adequadas de trabalho, carreira federal e plano de cargos, carreira e vencimentos – também continuarão na pauta da agenda de luta da categoria.
"Pelo movimento do dia 7 de abril, vimos que podemos avançar nessa luta. Vamos continuar percorrendo todos os hospitais para fortalecer mais ainda o movimento. Este ano é de eleição e governos e parlamentares estão muito preocupados com isso. Então, temos que aproveitar este momento. Quanto mais forte o movimento, mais rapidamente poderemos conquistar a vitória", afirmou.
Álvaro Nogueira, um dos membros da comissão de greve do Into, após contextualizar o movimento, defendeu que quanto mais abrangente for a greve, mais força a categoria terá para alcançar seus objetivos. "O governo está interferindo no ensino e na residência, está importando médicos e até tirando a nossa autonomia, com seu projeto de transformar todos os leitos em emergência. Os salários são baixos, não há concursos públicos, faltam condições de trabalho. Não há alternativa: devemos reagir."
Além de discutir a organização geral da greve na unidade, os colegas tiraram dúvidas sobre procedimentos específicos que poderão ser adotados. Também ficou acordado que o CREMERJ e o Sinmed-RJ continuarão realizando reuniões sistemáticas para levar informações e contribuir com o fortalecimento do movimento.
O presidente do Sinmed-RJ, Jorge Darze, participou da assembleia.
No encontro, os colegas decidiram ampliar a comissão de greve, com representantes da pediatria, oncologia e ortopedia. Ficou acordado ainda que será mantida, até a próxima assembleia, a decisão de realizar, no máximo, apenas 20 cirurgias por dia, seguindo os critérios de urgência e emergência.
O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, observou que o movimento já pode comemorar duas vitórias. A primeira é o ato público realizado na Cinelândia, em 7 de abril – “um momento histórico que reuniu cerca de 500 pessoas, mobilizando médicos veteranos e também os colegas mais jovens”. A segunda foi a abertura de uma porta de negociação com o Ministério da Saúde, sobre o pagamento da gratificação de desempenho.
"Estamos pressionando os parlamentares para que agendem uma nova reunião com os ministérios da Saúde e do Planejamento. Porém, desta vez, vamos exigir uma proposta concreta, com data marcada para passar a vigorar, que será discutida em assembleia com a classe médica", afirmou Sidnei Ferreira.
As reivindicações que fazem parte da espinha dorsal do movimento – tais como concurso público, condições adequadas de trabalho, carreira federal e plano de cargos, carreira e vencimentos – também continuarão na pauta da agenda de luta da categoria.
"Pelo movimento do dia 7 de abril, vimos que podemos avançar nessa luta. Vamos continuar percorrendo todos os hospitais para fortalecer mais ainda o movimento. Este ano é de eleição e governos e parlamentares estão muito preocupados com isso. Então, temos que aproveitar este momento. Quanto mais forte o movimento, mais rapidamente poderemos conquistar a vitória", afirmou.
Álvaro Nogueira, um dos membros da comissão de greve do Into, após contextualizar o movimento, defendeu que quanto mais abrangente for a greve, mais força a categoria terá para alcançar seus objetivos. "O governo está interferindo no ensino e na residência, está importando médicos e até tirando a nossa autonomia, com seu projeto de transformar todos os leitos em emergência. Os salários são baixos, não há concursos públicos, faltam condições de trabalho. Não há alternativa: devemos reagir."
Além de discutir a organização geral da greve na unidade, os colegas tiraram dúvidas sobre procedimentos específicos que poderão ser adotados. Também ficou acordado que o CREMERJ e o Sinmed-RJ continuarão realizando reuniões sistemáticas para levar informações e contribuir com o fortalecimento do movimento.
O presidente do Sinmed-RJ, Jorge Darze, participou da assembleia.