AIHs: CREMERJ debate questão com secretário de Administração
09/02/2015
Médicos dos hospitais municipais do Rio de Janeiro, diretores do CREMERJ, representantes do Sinmed-RJ, o vereador Carlos Eduardo e o secretário de Administração, Marcelo André do Porto Queiroz, se reuniram nesta segunda-feira, 9, na sede da Secretaria, para tratar do assunto das punições que médicos vem sofrendo pelo não preenchimento das Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) durante uma greve em 2011 considerada justa e ética pelas entidades médicas.
A reunião dá continuidade ao encontro que o CREMERJ promoveu, na semana passada, com médicos do município. Na ocasião, eles relataram que alguns colegas estão sendo convocados para depor no inquérito instalado pela Secretaria Municipal de Administração. As retaliações são em resposta a esse movimento, ocorrido há quatro anos, por salários dignos e condições adequadas de trabalho, que teve apoio do CREMERJ e do Sinmed-RJ.
O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, enfatizou que a greve acabou há anos e não faz sentido que a Secretaria de Administração puna os médicos.
“Alguns colegas já foram punidos e outros estão sendo convocados, o que consideramos um absurdo, até porque nenhuma reivindicação foi atendida. Desde aquela época, os médicos lutam pelas mesmas questões. Além disso, durante a greve, considerada justa e ética, os médicos não deixaram de atender a população”, frisou Sidnei Ferreira.
O secretário de Administração se mostrou sensível aos pontos apresentados. Em consenso com o vereador Carlos Eduardo, Marcelo André do Porto Queiroz sugeriu a realização de reuniões com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, e, posteriormente, com o prefeito Eduardo Paes, a fim de explicar a situação.
A ideia é que esses encontros tenham a participação do próprio secretário de Administração, do vereador Carlos Eduardo e de representantes do CREMERJ, do Sinmed-RJ e dos médicos dos hospitais municipais.
Também compareceram à reunião os diretores do Conselho Pablo Vazquez, Gil Simões, Erika Reis e Marília de Abreu; o presidente do Sinmed-RJ, Jorge Darze; e o representante do sindicato Norival dos Santos Silva.