Alerj promove audiência pública de prevenção ao uso de drogas
14/08/2015
O presidente do CREMERJ, Pablo Vazquez, esteve presente à primeira audiência pública da Comissão da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) de Prevenção ao Uso de Drogas e Dependentes Químicos em Geral, nessa terça-feira, 11, no auditório da Alerj.
Com o objetivo de discutir e apresentar o sistema de tratamento aos dependentes químicos do Estado, o evento foi presidido pelo presidente da Comissão de Prevenção ao uso de drogas e dependentes químicos em geral, deputado Deodalto. “Nossa proposta de hoje é, após conhecer a rede de tratamento a dependentes químicos do Estado e as outras entidades que também fazem esse trabalho, buscar com o governador Luiz Fernando Pezão soluções para aparelharmos e divulgarmos esses locais de acolhimento e seus tratamentos”, alegou Deodalto.
Também estavam à frente da mesa de debates, o deputado estadual Tio Carlos; a representante da Secretaria Estadual de Assistência Social a Direitos Humanos, Ana Paula Jacinto; o representante da Secretaria de Estado de Prevenção do Uso de Drogas e Dependentes Químicos, Carlos Castro; e a subsecretária da Secretaria de Estado de Saúde, Mônica Almeida.
Segundo Carlos Castro, a Secretaria de Estado de Prevenção do Uso de Drogas e Dependentes Químicos foi criada com o intuito de articular as ações de política sobre drogas do Estado. “A Secretaria baseia suas ações em quatro eixos: o primeiro é a prevenção, depois vem a rede de cuidado complementar, da reinserção social do indivíduo e um observatório de gestão e informação sobre drogas”, explicou.
Em seguida, a professora Glória Macedo, da Secretaria Municipal de Educação, fez uma breve apresentação sobre a conscientização dos demais professores da rede pública. “Além do trabalho pedagógico realizado nas escolas, a Secretaria de Educação instituiu um projeto chamado “Tirando a Droga de Cena”, que vem cumprir uma lei municipal em que a questão da prevenção seja incluída no projeto político pedagógico de cada escola e dentro do currículo. Por isso, oferecemos essa formação continuada para os professores regentes de qualquer área de conhecimento”, contou a professora.
Participantes do evento reclamaram da falta de leitos e centros para internação de dependentes químicos.
Para encerrar o encontro, outras entidades não governamentais tiveram a oportunidade de mostrar o seu trabalho no combate às drogas, inserindo menores na prática de esportes. Psicólogos e psiquiatras também apresentaram a importância do acolhimento, da informação e do apoio familiar dos dependentes químicos.