Seminário reúne representantes de seccionais e subsedes
08/05/2017
Cerca de 80 médicos participaram do X Seminário das Seccionais e Subsedes do CREMERJ, que aconteceu nesse fim de semana. O encontro contou com apresentações e debates de diversos temas relacionados à Saúde.
No primeiro dia, o vice-presidente do CREMERJ, Renato Graça, falou sobre Educação Médica Continuada. Em seguida, foi a vez do conselheiro Marcos Botelho, que debateu sobre sindicâncias nas seccionais. Por fim, o coordenador do Comitê de Monitoramento dos Serviços de Cirurgia Cardíaca do CREMERJ, o diretor Serafim Borges, explicou a situação da cirurgia cardíaca pediátrica no Rio de Janeiro. A diretora Erika Reis também fez um resumo sobre a importância do papel das comissões de ética médica nos hospitais.
Os representantes e coordenadores das seccionais de Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Cabo Frio, Campos, Duque de Caxias, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Resende, São Gonçalo, Teresópolis, Três Rios, Valença, Vassouras e Volta Redonda, além das subsedes de Campo Grande, Ilha do Governador, Jacarepaguá e Tijuca finalizaram o primeiro dia de seminário com a situação de suas respectivas regiões.
Mais três palestras ocuparam o segundo dia de seminário. A conselheira Márcia Rosa de Araújo abriu o encontro com o tema Fator de Qualidade, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). As Novas Formas de Remuneração foram abordadas pela diretora do CREMERJ Ilza Fellows. Encerrando o ciclo de palestras, o diretor Gil Simões apresentou um levantamento sobre a assistência oncológica no Rio de Janeiro.
O presidente do Conselho, Nelson Nahon, fez um resumo dos principais temas abordados, destacando o trabalho de pesquisa e fiscalização do CRM nos hospitais federais do Rio de Janeiro. “A questão da oncologia está há mais de um ano na pauta do CREMERJ. Fizemos um amplo trabalho de pesquisa, de avaliação e de fiscalização, em parceria com a Defensoria Pública da União, nas unidades federais. O resultado foi estarrecedor e amplamente denunciado pelo Conselho na imprensa. A defensoria ajuizou vários hospitais e o CREMERJ seguirá com as fiscalizações e denúncias. O que está acontecendo é um crime contra a população e os médicos que atuam nessas unidades”, encerrou Nahon.