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CREMERJ vistoria Instituto Aloysio de Castro

16/12/2009

Com o fechamento do serviço de hemodinâmica, pacientes são levados para outras cidades para realização de cateterismo.


  Nesta quarta-feira, dia 16 de dezembro, a Comissão de Saúde Pública do CREMERJ esteve no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, no Humaitá, para vistoriar as instalações e verificar se há carência de médicos na unidade.
 
Foi constatado que, apesar das reformas e melhorias em vários serviços de atendimento, a unidade sofre com déficit de médicos, o que teria causado o fechamento parcial de alguns serviços. O centro de reabilitação cardio-pulmonar, por exemplo, não funciona no período da tarde por falta de médicos. Este setor, que é composto por uma equipe multiprofissional, é essencial para acompanhamento de pacientes que realizam cirurgias cardíacas.
 
Obras não finalizadas por falta de verbas também provocaram o fechamento do serviço de hemodinâmica do instituto. Os pacientes que precisam de cateterismo cardíaco são obrigados a pegar a estrada, mesmo que de ambulância, até outros municípios como Cabo Frio, Itaperuna e Volta Redonda. “O governo estadual deveria agilizar o repasse financeiro para a finalização das obras destes serviços, já que há uma grande demanda de procedimentos cardiológicos no Rio de Janeiro. No caso da hemodinâmica do Aloysio de Castro, a única máquina da unidade é obsoleta e não está em funcionamento. A secretaria de Saúde deveria acelerar a compra de uma nova máquina para evitar os deslocamentos desnecessários destes pacientes graves de uma cidade para a outra”, afirma Pablo Queimadelos, diretor secretário-geral e coordenador da Comissão de Saúde Pública do CREMERJ.
 
O CTI pediátrico, que tem capacidade para dez leitos, também está fechado para obras. Inclusive, foi a carência de leitos de terapia intensiva para crianças que motivou o acordo entre a secretaria estadual de Saúde e um hospital particular fechado recentemente. “Se o estado acelerasse a reforma do CTI pediátrico do instituto, talvez não fosse preciso pagar pelo uso de unidades privadas de saúde”, completa Pablo Queimadelos.