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Comissão de Integração do Médico Jovem promove fórum

13/12/2022

O CREMERJ realizou o Fórum da Comissão de Integração do Médico Jovem (CIMJ) no último sábado, 10 de dezembro. O evento, realizado na sede do Conselho, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, teve como tema central a realidade do médico formado durante a pandemia da covid-19.

A abertura contou com a participação da segunda vice-presidente do CREMERJ, Célia Regina da Silva, do conselheiro responsável pela CIMJ, Ricardo Farias, da conselheira coordenadora da CIMJ, Beatriz Costa, do representante do Conselho Federal de Medicina, Júlio César Braga, e do presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes. Acompanharam também a reunião a presidente do CRM-MG, Ivana Raimunda Melo, e o presidente do Cremern, Marcos Antônio Costa Britto.

Iniciando a programação, a primeira palestra trouxe o tema “o doente sem doença”. Na ocasião, o professor adjunto de urologia da Universidade Federal Fluminense, José Scheinkman, destacou que o médico não trata de doença, mas sim de pessoas, que podem estar doentes ou não. “Ouvir é uma atividade médica pouco praticada atualmente. Quando há escuta, essa geralmente é direcionada à doença, quando deveria ser apontada para o ser humano de forma mais ampla”, explicou Scheinkman.

A segunda aula foi ministrada pelo médico hematologista, Yung Gonzaga, que falou sobre medicina baseada em evidências. Ele discorreu sobre os três tipos de evidência (científica, clínica e pessoal), mostrando como elas se aplicam no momento do julgamento clínico. Além disso, o médico ressaltou a necessidade de acompanhar o que acontece com o paciente depois que ele é liberado. “Quando não temos feedback das nossas condutas, a gente tende a achar que acertou, o que nem sempre é a realidade. Esse retorno é fundamental para melhoria do nosso processo de tomada de decisão clínica”, alertou Yung.

Na sequência, o membro da Academia de Medicina do Rio de Janeiro (AMRJ), Luís Roberto Londres, palestrou sobre a evolução da medicina. “A medicina sempre evoluiu a partir de princípios éticos, humanísticos e sociais. Porém, desde a segunda metade do século passado, diversos caminhos tentam levá-la à involução”, disse o médico, apontando os problemas que precisam ser combatidos e as práticas que precisam ser mantidas para o bem da medicina.

Dando continuidade, formou-se uma mesa-redonda para debater os principais aspectos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e da telemedicina, à luz da Resolução CFM nº 2.314/22. Participaram desse momento o membro da CIMJ, Francisco de Assis Coelho, a advogada integrante do grupo de trabalho sobre Direito Médico do CREMERJ, Manuela Marcatti Millen, e o membro da Câmara Técnica de Informática Médica, conselheiro Gustavo Khaled. A pauta gerou muita interação no momento de perguntas e respostas e trouxe esclarecimentos às principais dúvidas recorrentes.

O encerramento ficou a cargo dos dois conselheiros que coordenam a comissão. Nesse momento, Ricardo Farias fez a leitura da Carta do Fórum da CIMJ, abordando a realidade atual da medicina e os compromissos que a categoria precisa assumir diante dos novos desafios. Já Beatriz Costa convidou o público presente a participar do grupo, a fim de aumentar a troca de experiências.

Para assistir à íntegra do fórum, clique aqui.