CREMERJ apoia campanha McDia Feliz
10/08/2010
No dia 28 de agosto, o McDonalds realizará mais um McDia Feliz, ação anual que visa à arrecadação de recursos para projetos na luta contra o câncer infanto-juvenil. No Rio de Janeiro, a renda obtida com as vendas de sanduíches Big Mac, incluindo os de McOfertas, será destinada à ampliação da Casa Ronald McDonald, com o objetivo de construir um novo prédio anexo ao já existente. Assim, a capacidade de atendimento será aumentada de 32 para 78 crianças acompanhadas de um responsável.
“Iniciativas como essa enriquecem a nossa sociedade, que é tão carente de ações do poder público no setor de saúde”, salienta o presidente do CREMERJ, Luís Fernando Soares Moraes.
O apoio oferecido pela Casa Ronald se tornou uma utilidade pública, pois permite a liberação de leitos em hospitais aos pacientes que realmente necessitam de internação, contribui para a redução de infecções hospitalares e diminui a taxa de abandono do tratamento, muitas vezes interrompido por falta de recursos da família para locomoção até o hospital. No Rio, são conveniados o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Hemorio, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Hospital da Lagoa e o Hospital Pediátrico Martagão Gesteira (Fundão). A indicação da hospedagem é feita pela própria equipe médica e por assistentes sociais desses hospitais.
Para participar do McDia Feliz, é possível adquirir o tíquete do Big Mac antecipado na instituição, que fica na rua Pedro Guedes, nº 29 ou nº 44, no Maracanã, ou na rua Campos Sales, nº 143 A, na Tijuca. A troca pelo sanduíche só poderá ser realizada no dia do evento. Já as empresas podem comprar em quantidades significativas para distribuição aos funcionários, por exemplo.
HISTÓRIA
A Casa Ronald McDonald surgiu a partir da iniciativa do jogador de futebol americano Fred Hill, em 1974, na Filadélfia (EUA). Sua filha estava com câncer quando ele conheceu uma médica que sonhava criar uma instituição de apoio para as crianças em tratamento ambulatorial que ficassem acompanhadas de seus pais. Então, Hill organizou um jogo beneficente para levantar fundos e dar início ao projeto e procurou os responsáveis pelos restaurantes McDonalds locais, sugerindo que doassem parte das vendas de uma promoção. A empresa se engajou ao projeto, oferecendo toda a renda do sanduíche e realizando outras campanhas. Com a arrecadação, o imóvel para sediar a casa foi comprado e, assim, nascia a primeira Casa Ronald McDonald do mundo.
Essa iniciativa deu origem a um programa de abrangência mundial. Atualmente, existem mais de 290 casas de apoio ao tratamento de câncer infanto-juvenil com a chancela Casa Ronald McDonald, distribuídas em 51 países.
No Brasil, a primeira casa foi fundada em 24 de outubro de 1994, no Rio de Janeiro, sendo também a pioneira da América Latina e a 162º no mundo. No país, o programa é coordenado pelo Instituto Ronald McDonald, que controla os padrões internacionais de instalação e operação, a fim de garantir o bom atendimento às crianças e adolescentes em tratamento. Desde a inauguração, a Casa já atendeu mais de 1.400 crianças e contribuiu para o aumento do índice de cura.
Como em todos os países, a sustentabilidade se dá através de doações de empresas, membros contribuintes, campanhas sociais, eventos promovidos por voluntários e parcerias. Hoje, a Casa Ronald conta com cerca de 400 voluntários, todos treinados para atender, gratuitamente, os pequenos hóspedes vindos de várias cidades, estados e países latinos. Os serviços de hospitalidade incluem alimentação, transporte para os hospitais e atividades recreativas. De forma complementar, são incluídos cursos profissionalizantes, acompanhamento escolar e apoio psicológico através de diversas terapias.
Saiba mais em www.casaronald.org.br.