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Ministro da Saúde assume compromisso com entidades

27/10/2010

Nessa terça, 26, lideranças médicas de todo o país se dirigiram a Brasília para participar da Mobilização Nacional pela Valorização do Médico e da Assistência em Saúde no Brasil. Cerca de 300 profissionais estavam na passeata, que foi direcionada a parlamentares e ao Ministério da Saúde.

Entre as reivindicações estão a necessidade de mais recursos para o SUS; a urgente regulação apropriada e efetiva na saúde suplementar; e a implementação de condições de trabalho e remuneração que proporcionem o bom desempenho da medicina nos aspectos ético e técnico.

Após a concentração, representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) se reuniram com o ministro da saúde, José Gomes Temporão, para entregar um documento com um diagnóstico do setor, que também aponta as reivindicações da categoria e sugere soluções  para o processo de valorização da medicina.

O ministro assumiu compromisso junto às entidades médicas nacionais, priorizando dois temas na agenda política da saúde em 2011: a solução para o problema do subfinanciamento do SUS e a implantação de uma lógica efetiva de regulação entre médicos e operadoras de saúde suplementar.

Durante a reunião no gabinete do ministro, o conselheiro do CREMERJ e 2º vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá, cobrou uma ação efetiva do Ministério da Saúde para lutar contra o contexto que tem levado à precarização do trabalho médico. “A questão nos aflige, mas essa ação, sem dúvida, assegura ao tema o eco necessário e possibilita que as condições da assistência à saúde sejam percebidas, reconhecidas e discutidas”, ressaltou.

Com relação à aprovação da lei que regulamenta a Emenda Constitucional 29, medida que pode garantir uma fonte de recursos estável e crescente para o Sistema Único de Saúde, Temporão afirmou que se trata de tema com “ensurdecedor consenso”. De acordo com ele, “ninguém tolera mais a postergação dessa medida”. O posicionamento veio em resposta ao pleito das lideranças médicas, que cobraram engajamento dos gestores do SUS para acelerar o processo de votação da matéria, que se arrasta há quase uma década pelo Congresso Nacional.

O presidente do CFM, Roberto Luiz d´Ávila, declarou após o encerramento da manifestação, ter esperança de que sejam estabelecidas ações para sanar os problemas da assistência à saúde. “Esse momento não interessa só aos médicos, mas a todos os brasileiros. Somos motivados pela luta por melhorias na saúde pública e suplementar”, disse.

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