Secretário de Saúde participa de reunião no CREMERJ
11/11/2010
O secretário municipal de Saúde e Defesa Civil Hans Dohmann participou de uma reunião com a Comissão de Saúde Pública do CREMERJ e os diretores dos hospitais de emergência – Souza Aguiar, Salgado Filho e Miguel Couto - na terça-feira, dia 9 de novembro. Além do secretário, outros dois representantes da secretaria também participaram da reunião: o subsecretário de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência, João Luiz Ferreira Costa, e a superintendente de Urgência e Emergência, Lucia Silveira. Pelo CREMERJ, estavam presentes os conselheiros Pablo Queimadelos, Aloísio Tibiriçá Miranda, Sidnei Ferreira, Armindo Fernando Costa e Matilde Antunes. O encontro foi pautado pelas denúncias contra o projeto de acolhimento implantado nos hospitais de emergência, mas o grupo aproveitou o encontro para discutir outras questões relacionadas à rede pública municipal.
De acordo com as denúncias recebidas pelo CREMERJ, pacientes com sérios agravos à saúde têm sido liberados pelas equipes de acolhimento sem que tenham sido avaliados por um médico. Segundo Pablo Queimadelos, coordenador da Comissão de Saúde Pública do CREMERJ, a instituição apoia a implantação de um sistema de acolhimento com classificação de risco, desde que ele seja supervisionado por um médico. “O Conselho é a favor do acolhimento, mas o diagnóstico e a liberação dos pacientes só podem ser feitos por um médico. A função do profissional de saúde responsável pelo acolhimento é classificar e direcionar internamente o paciente e nunca liberá-lo sem atendimento”, explica.
Hans Dohmann concorda que a responsabilidade pela liberação do paciente é do médico. Segundo o secretário, o acolhimento ainda é um projeto piloto e pode sofrer mudanças até a sua implantação definitiva. Ele antecipou que, como a maioria dos pacientes do acolhimento é de baixa complexidade, a proposta é fazer uma ligação do sistema de acolhimento com os ambulatórios para garantir que os usuários tenham suas necessidades atendidas.”Estamos em uma fase final, passando de um projeto piloto para a implantação de uma estrutura perene. Há muita ansiedade neste período porque é um processo de aprendizado para os usuários, para os profissionais de saúde de todas as categorias e para o próprio gestor”, afirmou.