Médicos fazem manifestação na Maternidade Leila Diniz
09/05/2011
O CREMERJ promoveu no domingo de Dia das Mães, 8, uma manifestação em frente à Maternidade Leila Diniz, para protestar contra as condições das maternidades do Estado, em especial a falta de leitos e UTIs pediátricas. Os participantes também aproveitaram a oportunidade para homenagear as pacientes e funcionárias da unidade, entregando-lhes flores.
A Presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo, lembrou que, na fiscalização realizada pelo Conselho na unidade, em abril, gestantes e mães com seus bebês após o parto, mesmo depois de cesarianas, estavam acomodadas em cadeiras, tendo em vista a superlotação da maternidade.
- A UTI pediátrica está montada com toda a aparelhagem, mas fechada por falta de médicos e demais profissionais de saúde. Já temos várias ações no Ministério Público contra o município do Rio e pretendemos com essa manifestação abrir outros canais de luta, inclusive com a participação da própria sociedade – ressaltou.
Márcia Rosa relatou ainda que outras maternidades do Estado estão superlotadas, como a do Hospital Estadual Rocha Faria, que também acomoda pacientes em cadeiras numeradas de 1 a 25, criticando o fechamento da Pro Matre e a demora das obras no Hospital Pedro II, interditado pelo incêndio que ocorreu em outubro.
Além de Conselheiros do CREMERJ, participaram da manifestação o representante do Conselho Distrital de Saúde da AP4 (Zona Oeste), Azaury Alencastro Júnior; a presidente e a secretária-geral da Amererj (Associação dos Médicos Residentes do Estado do Rio de Janeiro), Beatriz Costa e Luisa Cruz; e representantes de Sociedades de Especialidade, de Associações Médicas de Bairro, da Associação Brasileira de Médicos Escritores (Sobrames) e da Associação Profissional dos Poetas do Estado do Rio de Janeiro.
A irmã de Leila Diniz, a médica Regina Diniz, também participou do evento.