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Movimento de médicos no Souza Aguiar se fortalece

27/05/2011


Em assembleia nessa quinta-feira, 26, os médicos do Hospital Souza Aguiar decidiram manter o movimento por melhores condições salariais. Eles vão aguardar até o dia 1° de junho por uma resposta do prefeito Eduardo Paes sobre o aumento do piso salarial pretendido, R$ 9.140. O CREMERJ apoia a iniciativa dos médicos e está acompanhando as negociações.

O documento que incluía a proposta de piso salarial dos estatutários foi entregue ao secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, que visitou a unidade no último dia 25. No entanto, ele alegou não ter alçada para decidir sobre os salários, além de afirmar que a proposta deveria ser encaminhada ao próprio prefeito.

O vereador Paulo Pinheiro rebateu a declaração do secretário, argumentando que o próprio Hans Dohmann apresentará, na segunda-feira, dia 30, a proposta orçamentária da Saúde. \"Essa audiência ocorrerá no plenário da Câmara Municipal e será aberta ao público. Todos podem comparecer. Como sabemos que a Secretaria de Saúde, nos último três anos, tem gasto cada vez mais com as OSs (Organizações Sociais), precisamos saber qual é a proposta para resolver os problemas relativos à falta de recursos humanos nas unidades e rebater a mesma, caso seja necessário\", salientou Pinheiro.

Durante o encontro, os representantes das entidades concordaram que a Secretaria de Saúde vem mostrando não ter condições para representar os seus funcionários, além de não se posicionar sobre as reivindicações dos servidores da saúde.

\"O movimento está ganhando força. O secretário já sabe disso e, inclusive, durante a visita que fez ao Souza Aguiar pediu para agirmos com cautela, citando possível retirada do 14° salário no ano que vem\", afirmou a vice-presidente do Corpo Clínico do Hospital Souza Aguiar, Maria Fernanda May, que lidera o movimento dos médicos no hospital.

Presente à assembleia, a presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo, ressaltou que os médicos não podem se curvar às ameaças. “A Prefeitura está fazendo uma grande pressão para que os médicos do Rio aceitem a gestão das emergências por OSs. Os governantes querem privatizar a Saúde e não podemos deixar. Os médicos do Souza Aguiar devem se manter unidos e organizados para alcançar seus objetivos”, frisou.